Ao longo de sua carreira compôs cerca de 10 obras "eruditas" e 80 "populares", sendo 11 delas com Noel Rosa. Trabalhou como pianista, arranjador e líder de orquestra. Durante mais de uma década morou nos Estados Unidos, onde foi contratado pela companhia da bailarina Katherine Dunham, como regente.
Vadico ficou marcado pela polêmica sobre direitos autorais. Quando voltou ao Brasil, ele percebeu que Noel (àquela altura já morto) havia vendido as parcerias (como "Conversa de botequim", "Feitiço da vila", "Feitio de oração", "Pra que mentir?") sem seu consentimento e foi atrás de entender o que havia acontecido.
O apresentador Flávio Cavalcanti soube da história nos bastidores de um programa de que Vadico participaria e levou a polêmica para a tevê, criticando duramente Noel. O fato gerou polêmica e o Poeta da Vila foi defendido pelo radialista Almirante. Vadico foi muito criticado. Principalmente pela habilidade de Almirante com a palavra, ele botou Vadico no bolso. Vadico era tímido, todo formal, de conversar pouco. Ele não conseguiu se defender direito.
"Chopp", choro do compositor, maestro e pianista Osvaldo Gogliano, o Vadico (1910-1962), foi tirado do ineditismo no LP tributo "Evocação III - Vadico", lançado pela gravadora Eldorado em 1979. A interpretação solo ficou a cargo de Amilton Godoy, que por quase 50 anos foi o pianista do Zimbo Trio.
Biografia - Vadico (com áudio)
Chopp (Vadico) - Choro (Vídeo com solo ao piano de Amilton Godoy)
As partituras inéditas de Vadico, parceiro de Noel Rosa, encontradas nos EUA
Números de telefones (inclusive o do telefone de Seu Osório)
De túmulo a cúmulo do samba (São Paulo)
Natália (Vadico) - Chorando com Gabi (Em 1935, teve a valsa "Natália" gravada ao saxofone por Luis Americano na Odeon com seu acompanhamento ao piano.)
Um comentário:
Muito interessante esse resgate da história de nossos músicos. Parabéns
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