27 maio, 2019

OMS reconhece "burn-out"

GENEBRA (AFP) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu pela primeira vez o "esgotamento" em sua Classificação Internacional de Doenças (CID), que é amplamente usada como referência para diagnósticos e seguradoras de saúde.
A decisão, tomada durante a Assembléia Mundial da Saúde em Genebra, que termina na terça-feira (28 de maio), contribuirá para encerrar décadas de debate entre especialistas sobre como definir o burn-out e se este deveria ser considerado uma situação médica.


Na última atualização de seu catálogo de doenças e lesões, a OMS define burn-out como "uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciada com sucesso".
A síndrome é caracterizada por três dimensões:
1) sentimentos de esgotamento ou exaustão de energia;
2) aumento da distância mental do trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho; e
3) redução da eficácia profissional.
"Burn-out refere-se especificamente a fenômenos no contexto ocupacional e não deve ser aplicado para descrever experiências em outras áreas da vida", de acordo com a classificação.
A lista atualizada da CID, apelidada de CID-11, foi elaborada no ano passado, seguindo recomendações de especialistas em saúde em todo o mundo, e foi aprovada no sábado. Deverá entrar em vigor em janeiro de 2022, contendo inclusive vários outros acréscimos.

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