por Marcos Bagno (*)
Certa vez, um editor português pediu à escritora brasileira Raquel de Queirós permissão para fazer mudanças em seu texto a fim de que pudesse ser publicado em Portugal.Raquel negou e ainda escreveu:
"Acontece que esse caçanje, esses pronomes mal postos, essa língua que lhes revolta o ouvido é o nosso modo normal de expressão e – ouso dizer – a nossa língua literária e artística. Já não temos outra e voltar ao modelo inflexível da fala de Portugal seria, para nós, a esta altura, uma contrafação impossível e ridícula."
Ler este texto na íntegra em Jornal do Romário.
(lembrado por Fernando Gurgel)
... em que Raquel de Queirós é citada: O centenário de Raquel de Queirós e Doutor em MPB
... em que Marcos Bagno é citado: Língua x Dialeto e A língua muda a nossa maneira de ver e recordar o mundo?
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Apesar da gravidade da situação, não posso deixar de rir, ao lembrar a piada de um português que fazia vôos turísticos no Rio de Janeiro em um helicóptero.
Um dia, foi vítima de um terrível acidente em que somente ele se salvou.
Morreram o copiloto e um jovem casal.
Ao depor contou: "Ai, meu Deus, tenho que contar tudo aquilo??. Raios... Olha seu doutor, domingo de manhã, eu o Manuel, meu copiloto, pegamos um casal em lua-de-mel e fomos fazer o nosso roteiro turístico. Eu mostrava a paisagem: - Ali à direita temos uma bela vista do Pão de Açúcar, à esquerda os senhores podem ver... Acontece que o casal, sentado no banco de trás, ao invés de olhar a paisagem, estava a agarrar-se. Do retrovisor eu via tudo. O gajo botou os peitinhos dela pra fora e ficou beijando. Ela logo, agarrou o trabuco do gajo e ficou balançando pra lá e pra cá. De vez em quando a coisa mirava em mim. Eu estava cada vez mais preocupado, mas, fazer o quê, não posso espantar a freguesia. De repente, o copiloto deu um grito alucinado: - OLHA O JACTO!!!. Me abaixei com uma rapidez que o senhor não acredita. Pensei que era o jacto da porra era a porra do jacto." (FGF)
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