Aconteceu esse fato em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Manuela levava uma vida "normal" de jabuti. Acordava, passeava pelo jardim, comia frutos e folhas e circulava pela casa. Um belo dia, a jabota (como também é designada a fêmea do jabuti) tomou sumiço.
Logo, logo os Almeida deram pela falta do animal. "Eu achei que ela tinha fugido, porque o pedreiro que fazia uma obra em casa deixou o portão aberto”, disse a dona da jabuti, Sueli de Almeida.
A família perguntou pela vizinhança sobre o paradeiro dela. Nem sinal. Até que Manuela foi esquecida.
No início deste ano, o patriarca da família, Leonel Almeida, morreu. Ele tinha a mania de acumular equipamentos eletrônicos e outros objetos dentro de casa. Esse hábito era tão arraigado que ele chegou a encher um quarto e o segundo andar da residência só com esses bagulhos. “Tudo que ele achasse na rua, ele pegava e trazia para casa. Pensando em consertar ou, então, em retirar alguma peça que ainda funcionasse. E, assim, foi acumulando tantas coisas”.
Após a morte de Leonel, a família começou a desobstruir as áreas intransitáveis da casa. Nisso, a grande surpresa: descobriu-se que Manuela estava viva, abrigada numa velha caixa de som.
Mas como a jabota conseguiu viver, durante tantos anos, dentro de um quarto que só tinha equipamentos eletrônicos?
Os jabutis são animais resistentes e conseguem ficar longos tempos sem comer. No caso de Manuela, a família acha que ela sobreviveu graças a uma exclusiva dieta de cupins.
Fonte: G1
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