Só que Heteróclito não precisa ter inimigos com os amigos que tem. Como, por exemplo, o Toinho Valha Couto que, pelo hábito de bater velozmente as abas do nariz, é também chamado de Narinas Frenéticas. Se a doutrina da transmigração da alma estiver correta, esse Toinho em outra encarnação foi coelho. Ou da família Coelho (com mil perdões). No entanto, para não derivar muito, deixo a descrição completa do calhorda para outra oportunidade. Fiquem só com este conceito: Toinho Valha Couto é dos que apertam os outros fora do abraço.
Ah... Ah... Matar Heteróclito numa quarta-feira normal de trabalho é simplesmente uma piada. Ele não tem existência real na azáfama da semana, no ruge-ruge leonino do dia-a-dia. Alguém, por acaso, já matou um espectro de homem? Um zumbi? Assim é Heteróclito. Um Jó-vivente que trabalha mais do que o permitido pela "Lei de Saúde dos Aprendizes", do parlamento britânico de 1802. Querido pistoleiro: conseguirás no máximo fazer alguns buracos em Clitinho. Não haverá a homologação divina para o teu nefando ato.
Clitinho hás que matá-lo no ludismo de um fim de semana, que é quando ele segrega pelos poros vida. Para facilitar, nossa vítima durante o "uiquende" tem um roteiro necessário. Começa sexta-feira à noite, no Estoril; mas, oh!... não o mates agora. Não são três horas da manhã, e Heteróclito et caterva ainda não derrubaram o governo da República. Se o fizeres darás "preju" ao povo, de onde emana todo o poder inclusive o de fogo.
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