Bororó era também conhecido pelo mau humor. Como mostra esta passagem de sua vida, relatada por Chico Buarque numa entrevista (*) a Luiz Roberto de Oliveira, em 16/11/96.
Chico Buarque: Um dia eu encontrei o Bororó num escritório de direitos autorais, e eu não o conhecia. Falei: “Bororó, que coincidência, muito prazer, Chico Buarque, e tal! Você sabe que ontem (e era verdade), ontem à noite eu estive na casa do Tom, e ele ficou tocando músicas suas?” E, então, Bororó respondeu: “Ele toca, mas não grava.”
Tom Jobim anularia esta crítica, algum tempo depois. Ao entrar em estúdio para gravar com Miúcha a canção “Sublime tortura” de Bororó.
Abaixo, interpretações para duas composições de Bororó:
1) "Curare" com João Gilberto, em vídeo
2) "Da cor do pecado" com Fagner, em áudio
Um comentário:
Eis a resposta que Jorge Mello colocou em seu blog a uma mensagem que lhe enviei indicando a leitura desta postagem:
OBRIGADO PAULO!
SEU BLOG É MARAVILHOSO! LÍ A SUA NOTA SOBRE BORORÓ E ACHEI MUITO INTERESSANTE AQUELE TRECHO DA ENTREVISTA DO CHICO BUARQUE. REALMENTE, MAIS QUE MAU HUMOR O QUE BORORÓ TINHA ERA UM GRANDE RESSENTIMENTO POR ESTAR ESQUECIDO PELA "NOVA GERAÇÃO". ELE REAGIA DESSA FORMA.
GRANDE ABRAÇO,
JORGE MELLO.
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