16 janeiro, 2008

Caminhando e aprendendo – 12

O UMARIZEIRO
Faz algum tempo que eu não atualizo esta seção. Mas, há alguns dias, em minha caminhada pelo Parque do Cocó encontrei o assunto que faltava. Ao me deparar com um solitário umarizeiro em pleno estado de floração. E a exibir, com seus cachos de flores amarelas, uma beleza que simplesmente me surpreendeu.
Situado na trilha principal do parque, num trecho em que há poucas árvores, costuma ser o umarizeiro um “oásis” pelos momentos de sombra que oferece aos caminhantes. Em decorrência de haver crescido no meio de uma trilha muito percorrida, justamente em sua parte mais ensolarada. Apesar de não passar de uma árvore de pequeno porte (pelo menos o exemplar que ora descrevo).
Em sua nova beleza, o umarizeiro estava a sediar uma convenção de besouros-do-cão. Aqueles besouros grandes, escuros, zunidores e que nos assustam pela mania de voar em nossa direção. E que são também chamados de mangangás (ou mangagás, os quais significam grandes, enormes) pela nossa gente.
Havia-os ali em grande número, voejando e zumbindo em torno da copa do umarizeiro. E eles pairavam, de instante a instante, sobre aqueles cachos de flores amarelas. Detive-me alguns minutos para apreciar o espetáculo, e também para fotografar árvore e besouros. Estes eram muitos, muitíssimos, alguns simplesmente enormes, porém eu não sentia medo algum.

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