18 dezembro, 2006

Severinos

Dois deles foram notícias no Brasil na semana que passou.
O primeiro, vulgo Biu, um político em termos éticos de tamanho comparável ao do apelido, que já presidiu a Câmara Federal. E que foi lembrado na mídia por haver seu sonho virado finalmente realidade. O Brasil, que já tem um Congresso de 3º Mundo, tê-lo com salários de 1º Mundo. Vultosa e voluptuosamente autoconcedidos pelos que os receberão, apesar da indignação geral.
O segundo, um paraibano que maravilhou o mundo com o toque da sua sanfona. E com a beleza das suas canções: “João e Maria” (com Chico Buarque), “Adeus, Maria Fulô” (com Humberto Teixeira), “No Tempo dos Pardais” (Com Paulo Tapajós), “Feira de Mangaio” (com Glorinha Gadelha, sua esposa), “Homenagem à Velha Guarda” e outras, muitas outras. Canções eternas que não o deixarão morrer a segunda morte, a do esquecimento. Nossa gratidão ao filho da lua Sivuca, vulgo Severino Dias de Oliveira (abaixo em xilogravura).


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