Acabo de saber. O dentista que me fez um implante dentário colocou nos prospectos da clínica a sua foto. A foto do meu dente implantado, bem entendido, acompanhado pela vizinhança dentária.
O caso foi bem sucedido (o que confirmo), é o nº. 1 deste folheto. A quem me trouxe um prospecto ele falou com essas palavras. Mas, se não houvesse falado, ao deitar a vista nas imagens, eu logo identificaria esses meus parentes.
Parentes são meus dentes, explico com a ajuda do provérbio.
Nesse meu divagar, eis que surge um diabinho. Aos berros:
- Processe-o! Processe-o!
- Baseado em quê?
- Direito de imagem.
Aí, falta entrar em cena um anjinho. Mas ele não aparece, talvez com medo de perder a questão. Aliás, um medo infundado. Para mostrar quem manda no pedaço dou um peteleco no diabinho. Que ele foi parar naquele lugar onde já perdera as botinhas.
E as coisas voltam aos seus lugares.
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