Faz referência ao paradoxo apontado pelo filósofo Karl Popper em seu livro "The Open Society and Its Enemies", no qual apresenta a ideia de que, no ambiente social, a tolerância ilimitada leva, paradoxalmente, ao desaparecimento da tolerância.
Em um trabalho de 1997, Michael Walzer indagou: "devemos tolerar os intolerantes?". Observando a seguir que a maioria dos grupos religiosos minoritários que são beneficiários da tolerância, são eles próprios intolerantes, pelo menos em alguns aspectos. Num regime tolerante, essas pessoas podem ter que aprender a tolerar, ou pelo menos comportar-se "como se possuíssem esta virtude".
Por mais paradoxal que seja, defender a tolerância exige não tolerar o intolerante. Há um limite em que a tolerância deixa de ser virtude. (Edmund Burke)
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