Além de um vazamento de restos tóxicos de mineração, que contaminou diversas comunidades de Barcarena, no Pará, a gigante norueguesa Hydro Alunorte usou uma tubulação clandestina de lançamento de efluentes não tratados em um conjunto de nascentes do rio Muripi, aponta um laudo divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Evandro Chagas.
Segundo o especialista (Marcelo de Oliveira Lima, que assina o laudo oficial), "a população usa estas águas para recreação, consumo e captura de peixes", o que poderia levar a poluição também para o solo e o organismo dos moradores. Resultados de testes feitos no cabelo e pele dos vizinhos à barragem devem ser divulgados nas próximas semanas.
O laudo do Instituto Evandro Chagas aponta que a concentração de elementos tóxicos (alumínio, chumbo, soda cáustica etc.) nos rios da região extrapolaram os limites estipulados pelo Ministério da Saúde. Os níveis de alumínio nos rios estavam 25 vezes mais altos que os estabelecidos pela legislação e o pH registrado nas águas foi 10 — extremamente alcalino, em decorrência do derrame de soda cáustica, usada no processo de beneficiamento da bauxita, matéria-prima do alumínio.
Ler esta notícia na íntegra no site BBC Brasil.
Mariana (pela Samarco), Barcarena (pela Hydro)...
Qual será o próximo local? Meu palpite: costa brasileira, na área do pré-sal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário