Na década de 1970, um pequeno grupo de pessoas lideradas pelo astrofísico Carl Sagan passou semanas deliberando sobre o conteúdo de uma mensagem que seria enviada ao cosmos, a bordo da nave espacial Voyager, em sua longa jornada pelo sistema solar. Eles escolheram uma série de sons, vozes e imagens de vários cantos do planeta na tentativa de criar uma cápsula que poderia representar — por mais imperfeita que fosse — o mundo inteiro. E, então, eles a lançaram ao céu.
Away, o cartão postal da Terra foi para o espaço, passando pelo tempestuoso Júpiter, os delicados anéis de Saturno, além dos mármores azuis que são Urano e Netuno até os limites do sistema solar e mais além. Ad astra, como diz o ditado: às estrelas.
Isso foi antes. Hoje, as pessoas que decidem o que enviam pelo sistema solar nem sempre trabalham para a Nasa. Agora, é Elon Musk — e ele está rompendo com tradições.
Musk, o homem de negócios sul-africano, fundador e CEO da SpaceX e da Tesla Motors, escolheu como carga útil para o primeiro voo de seu novo foguete (um Falcon Heavy lançado do Cabo Canaveral, na última terça-feira), um conversível Tesla Roadster, cor de cereja, tendo como "condutor" do veículo o manequim Starman.
View from SpaceX Launch Control. Apparently, there is a car in orbit around Earth. pic.twitter.com/QljN2VnL1O— Elon Musk (@elonmusk) 6 de fevereiro de 2018
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Perguntei sabendo...
— Por que não fez algo pela classe pobre?
Elon Musk:
— Vou lançar uma bicicleta no espaço.
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