Os coisistas eram especialistas em todos os tipos de cálculos, e os comerciantes e empresários os contratavam para resolver questões contábeis complicadas. Seu nome deriva da palavra italiana "cosa", porque eles usavam símbolos para representar valores desconhecidos, semelhante ao uso que os matemáticos fazem hoje do "x". Todos os profissionais da resolução de problemas nessa época inventaram seus próprios e astutos procedimentos para realizar cálculos, e todos fizeram tudo o possível para manter esses métodos em segredo e assim desfrutar da reputação de serem as únicas pessoas capazes de resolver certos problemas.
Um exemplo famoso foi com a lei de Titius-Bode, uma controversa lei matemática que define, aproximadamente, as distâncias planetárias. Foi desenvolvida em 1766 por Johan Daniel Tietz ,mais conhecido por seu nome latinizado Titius, e divulgada pelo astrônomo Johann Elert Bode, então diretor do Observatório de Berlim, que acabou definindo a sequência final do que hoje conhecemos como Lei de Titius-Bode.
A lei parte-se de uma progressão geométrica de razão 2, a partir do segundo termo:
0, 1, 2, 4, 8, 16 e 32
Titius, multiplicou cada um destes termos por 3:
0, 3, 6, 12, 24, 48 e 96
e adicionou 4 unidades a cada um deles, obtendo-se:
4, 7, 10, 16, 28, 52 e 100
e finalmente dividindo-os por 10:
0.4, 0.7, 1.0, 1.6, 2.8, 5.2 e 10.0
Sabendo-se que uma unidade astronômica (UA) é a distância média da Terra ao Sol, os valores obtidos representam as distâncias médias dos planetas, em UA, em relação ao Sol.
O mais curioso nesta lei é que ela previa a existência de um planeta entre as órbitas de Marte e Júpiter, a 2,8 UA do Sol, mas que não existia. Mais tarde, atribui-se este valor à órbita do cinturão de asteroides que orbita o Sol nesta distância.
Esta lei foi desbancada pelo descobrimento de Netuno e Plutão, já que eles não seguem a referida lei, e também considerando que a ideia do cinturão não é a de um corpo celeste. WIKIPÉDIA
Significado de Coisismo, por Mestre dos Magos:
Em técnicas de redação, trata-se do uso da palavra "coisa" nos textos dissertativos, deixando-os pobres e superficiais.
Um exemplo: O protocolo de Kyoto é uma coisa muito boa para o mundo.
Artigo 11 do Manifesto Coisista, por Nuno Oliveira:
A Coisa é a Coisa que vive e morre sem chegar a ter identidade, a Coisa dispensa o nome e mesmo a forma, a Coisa enuncia-se levemente nestes, mas não fica retida na memória, a Coisa é uma situação de pobreza de textura de complexidade, é difusa simples e difusa as Coisas são, não sei bem. Acha-se, acho que a memória é um processo que retém mas também que esquece como coisa seletiva que é, Coisifica.
INVENTANDO COISAS e COISANDO INVENTOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário