Contou o poeta:
"Fiquei numa situação terrível, aquilo já tinha sido votado, mas como é que eu ia escolher um poema? Se eu achava que não poderia escolher, muito menos os outros poderiam. Mas eu não poderia cometer a grosseria de recusar. Em discussões com o prefeito e o presidente da Câmara, disse-lhes que não podia escolher um poema, porque um engano em bronze é um engano eterno."Discutiu-se, o poeta se negou a escolher, e a placa ficou assim:
"Um engano em bronze é um engano eterno." Mario Quintana (palavras com que o poeta se eximiu a que fosse gravado um poema seu, nesta praça, como justa homenagem de seus conterrâneos). Alegrete – 1968.
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