Nesta oficina irritada
Tudo veio da floresta
As longas tábuas do assoalho
A madeira do piano
O jacarandá do violão
A lenha da lareira
Este lápis, esta mesa
Esta cadeira, esta porta
Esta janela ...
Tudo é floresta.
Criado em 2001, localiza-se no corredor cultural do Jardim Botânico - Rua Jardim Botânico, 1008, o Instituto Antônio Carlos Jobim. Esta entidade tem como objetivo preservar e disponibilizar para o público, especialmente para estudantes e pesquisadores, a obra musical e poética do Maestro Antônio Carlos Jobim, e, além disto, seu pensamento, admiração e preocupação com a preservação da natureza do Brasil.
O maestro era frequentador assíduo do Jardim Botânico do Rio, onde costumava se inspirar para compor suas músicas e observar os pássaros. E grande parte da obra de Antonio Carlos Jobim (1927-1994) foi inspirada na Mata Atlântica. Tom Jobim acreditava que o brasileiro deveria se orgulhar por ter o único país do mundo com nome de árvore. "Águas de Março", "Água de beber", "Boto", "Chovendo na Roseira", "A Correnteza", "Matita Perê", "Sabiá" foram algumas de suas composições influenciadas pela fauna e flora desse bioma.
O acervo do Instituto inclui objetos pessoais, partituras, letras de músicas, correspondências, fotografias, livros, entre outros. Dentre as preciosidades, estão o manuscrito da letra da música Dindi, o cartão enviado, de Los Angeles, em 1965, para a mãe, um cachimbo, uma caixa com pios de pássaros e um bilhete dirigido a Vinícius de Moraes.
Seu acervo catalogado pode ser acessado via Web no site www.jobim.org que recebe em média 1200 consultas semanais.
A entrada da exposição é gratuita (o que não acontece com a visitação completa ao Jardim Botânico).
A entrada da exposição é gratuita (o que não acontece com a visitação completa ao Jardim Botânico).
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