Disse mais Gabriel García, quando leu e releu "Pedro Páramo" em uma única noite: "Não consegui dormir enquanto não terminei a segunda leitura; nunca, desde a noite tremenda em que li "A Metamorfose", de Franz Kafka, havia eu sofrido uma comoção semelhante."
(Ambas as declarações foram extraídas da orelha do livro "Pedro Páramo", de Juan Rulfo.)
"Pedro Páramo" e "Chão em Chamas" são os dois únicos livros publicados do mexicano Juan Rulfo. Em ambos, a terra ardente, o ar sufocante e a luz do sol formam sombras onde se misturam sonhos, lembranças, sensações, sentimentos... Apesar da visão de locais desertos, são pulsantes de vidas. Vidas que se foram e outras que esperam. Numa realidade onde a magia está presente em uma troca constante de vidas que tangenciam a morte e da morte que perpassa todas as existências. E que, para aquelas vidas, nunca vinha de forma definitiva.
Fernando Gurgel
N. do E.
Por ocasião do 95º. aniversário de nascimento do escritor Juan Rulfo (1917–1986), o Google homenageou esse escritor e fotógrafo mexicano com o doodle acima reproduzido.
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