"Nulla dies sine line." – Apeles, segundo Plínio, o Velho
Em uma passagem histórica Mallarmé descreve o terror e a sensação de esterilidade que o poeta experimenta quando ele se senta à sua mesa, confronta a folha de papel na qual o poema deve ser composto, e as palavras não vêm a ele. Mas poderíamos perguntar, por que não poderia Mallarmé, após um intervalo de tempo, simplesmente se levantar de sua cadeira e considerar a folha de papel em branco, como o poema que ele se sentou para escrever? De fato, em apoio a a esta atitude, se poderia imaginar:
O que seria mais expressivo e mais preciso para expor os sentimentos da devastação interior de um poeta do que o próprio papel virgem?
Richard Wollheim, em "Minimal Art", Ed. Gregory Battcock , 1968
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