Duas delas, a Sibila de Delfos e a Sibila de Cumas, desfrutaram de grande prestígio na Antiguidade. Estavam associadas ao deus Apolo e utilizavam-se dos vapores emanados de fendas de grutas para fazer suas previsões.
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Conta-se que um guerreiro, ao consultá-la para saber se voltaria vivo de uma guerra, recebeu como resposta:
Ibis, redibis, non morieris in bello. Irás, voltarás, não morrerás na guerra.
Uma frase propositalmente ambígua com o sentido ao sabor da virgulação:
Ibis, redibis non, morieris in bello. Irás, voltarás não, morrerás na guerra.
A resposta da Sibila de Delfos é também apresentada nesta versão:
A resposta da Sibila de Delfos é também apresentada nesta versão:
Ibis, redibis nunquam, in bello peribis. Irás, voltarás nunca, na guerra perecerás.
► Na linguagem moderna, um ibis redibis vem a ser um texto obscuro ou ambíguo.
A Sibila de Cumas
Seus oráculos foram reunidos em nove livros, que a profetisa ofereceu ao último dos sete reis de Roma, Tarquínio, o Soberbo, por um preço exorbitante. Como o rei recusasse a oferta, Sibila queimou três dos livros, oferecendo, posteriormente, os seis restantes pelo preço original. O rei negou a proposta novamente. Sibila, então, queimou mais três, apresentando os demais sem reduzir o preço. Surpreso por tamanha obstinação, o rei acabou aceitando a oferta. Os livros ficaram guardados no Templo do Capitólio em Roma, e eram consultados pelo Senado em todas as emergências. Mas, quando do incêndio do templo, também arderam nas chamas.
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