08 março, 2012

O saber feminino

“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores.” Cora Coralina
“Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira.” Cecília Meireles
“Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanecerá; agarre-o firme e ele escapará.” Dorothy Parker
“Você não pode escolher como e quando vai morrer. Você só pode decidir como vai viver para que não tenha sido em vão.” Joan Baez
“Quando nada é certo, tudo é possível.” Margareth Drabble
“Ri alegremente e o mundo rirá contigo; chora e chorarás sozinho. Esta velha e boa Terra precisa pedir emprestada qualquer alegria, porquanto já tem aborrecimentos de sobra.” Ella Wilcox
“O fanático é alguém com os dois pés plantados firmemente nas nuvens.” Eleanor Roosevelt
“Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.” Helen Keller, cega, surda e muda desde bebê.

 (enviado por Nilo Mendonça)

Francisca Clotilde
Neste Dia Internacional da Mulher, lembrar Francisca Clotilde, notável escritora cearense é uma grande homenagem às mulheres.
Nossa conterrânea, Francisca Clotilde que, neste ano de 2012, em outubro, comemora os 150 anos de seu nascimento em Tauá, interior do Ceará, foi uma figura ímpar no cenário cultural cearense.
Do interior onde nasceu, à capital do Estado, onde estudou e tornou-se conhecida e admirada por seu talento literário, Francisca Clotilde foi uma pioneira, numa sociedade onde as mulheres tinham que conquistar seu espaço com muita luta.
Além de fundar uma revista, a Estrella, onde eram recorrentes os artigos em que se referiam à “grosseria com que os homens tratavam as mulheres...", publicou o romance "A Divorciada", primeiro livro brasileiro a falar de um tema, o divórcio, ainda tabu na sociedade da época.
Dizem que o livro era autobiográfico, pois Francisca Clotilde era divorciada, por não suportar os problemas que enfrentava com o marido.
A grande ironia: no sertão cearense a escritora não sofria “o estigma da mulher separada, em uma sociedade machista da época, na qual uma mulher separada do marido era considerada uma mulher sem respeito, quase uma prostituta; e a infelicidade de se perceber solitária e com filhos para criar, sem ajuda de alguém.” Era na culta Fortaleza, capital do Estado, que Francisca Clotilde sofria os piores preconceitos.
Alguma diferença significativa na sociedade brasileira de hoje?

(texto-resumo de Fernando Gurgel, extraído de http://www.recantodasletras.com.br/biografias/1789435)

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