O físico russo Andre Geim foi escolhido ontem (05/10) como um dos vencedores do prêmio Nobel de Física por seus experimentos com o grafeno, uma espécie de finíssima película de grafite com a espessura de apenas um átomo de carbono. Prevê-se que esse material, no futuro, terá a mesma importância tecnológica que o plástico hoje em dia apresenta.
Andre Geim é o mesmo que, em 2000, ganhou o IgNobel de Física por usar ímãs para levitar um sapo.
Marc Abrahams, o fundador do prêmio IgNobel, parabenizou o físico russo pela dupla façanha e informou que era a primeira vez que isso acontecia individualmente.
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Em 2005, o prêmio Nobel da Paz foi concedido à Agência Internacional de Energia Atômica. No ano seguinte, Bart Knols, que era um dos funcionários da agência, foi laureado com o IgNobel de Biologia por ter mostrado que a fêmea do mosquito da malária é igualmente atraído pelos cheiros do queijo Limburgo e do chulé.
Quem sabe o IgNobel não esteja se tornando um celeiro de ganhadores do Nobel. E vice-versa.
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