No aniversário de sua sentida ausência (25/06), eu quero lhe descrever um sonho.
Eram dois batalhões inimigos frente a frente. Jovens enfurecidos pelos seus generais lutariam contra os demônios postados do outro lado.Os tambores repicavam tentando acertar o ritmo das armas sendo engatilhadas. As baionetas sedentas brilhavam depois de uma noite de cuidadosa lustragem. Os comandantes levantaram suas respectivas espadas de comando para autorizar a carnificina.
De repente, um soldado rompe a linha, vindo da retaguarda, e corre desarmado para o campo de batalha. A seu comando, a bateria reverte o ritmo para começar a guerra. Guerra de gestos, passos, rodopios, requebros e gingados. Guerra contra a estupidez, imoralidade, servidão, mentira, injustiça e o desamor.
Saudades,
Nelson José Cunha
Post scriptum
Caros Paulo e Marcelo,
Michael foi o maior artista que já vi. Entenda-se ARTISTA, alguém de habilidades múltiplas. Sammy Davis Junior cantava e dançava divinamente, mas não foi um inovador no sapateado. Madonna canta e dança, mas não dirige seus shows e está longe do Michael no quesito “personal stylist” . Vejam o que ele veste, da luva solitária ao resgate da polaina. É ou não é um inovador? Ele produzia seus próprios discos e compôs grande parte dos seus sucessos. Na nova ciência do “Marketing” era também um gênio. Sua vida, sua mudança radical da fisionomia e cor da pele não encontram paralelo entre os seus congêneres. Seus casamentos, seus filhos brancos, seu suspeito afeto por crianças, sua casa Nerverland Ranch, a posse do acervo dos Beatles, foram todas grandes jogadas publicitárias que não o fizeram um bilionário porque também tinha a volúpia no gastar. Personalidades assim, multigeniais, são raríssimas e daí o seu valor ter sido multiplicado com a sua morte. Novo golpe publicitário ?
NJC
3 comentários:
Caros Amigos Nelson e Paulo,
certamente o custo das "nossas" GUERRAS, diárias ou eternas são de custos e danos incalculáveis.
Quão bom seria se a PAZ reinasse.
Dizem, alguns "especialistas" que faz-se necessárias as guerras, pois, através delas encontram-se os avanços tecnológicos, etc. Mas o custo é muito alto. São vidas humanas extirpadas.
Acredito, mesmo que utopicamente, que a PAZ pode produzir mais e melhores avanços.
Bastam que os "especialitas" acreditaem e GIVE PEACE A CHANCE.
Abraços.
Concordo. Obter avanços tecnológicos através de guerras não passa de "vitórias de Pirro".
Caros Paulo e Marcelo,
Michael foi o maior artista que já vi. Entenda-se ARTISTA, alguém de habilidades múltiplas. Sammy Davis Junior cantava e dançava divinamente, mas não foi um inovador no sapateado. Madonna canta e dança, mas não dirige seus shows e está longe do Michael no quesito “personal stylist” . Vejam o que ele veste, da luva solitária ao resgate da polaina. É ou não é um inovador? Ele produzia seus próprios discos e compôs grande parte dos seus sucessos. Na nova ciência do “Marketing” era também um gênio. Sua vida, sua mudança radical da fisionomia e cor da pele não encontram paralelo entre os seus congêneres. Seus casamentos, seus filhos brancos, seu suspeito afeto por crianças, sua casa Nerverland Ranch, a posse do acervo dos Beatles, foram todas grandes jogadas publicitárias que não o fizeram um bilionário porque também tinha a volúpia no gastar. Personalidades assim, multigeniais, são raríssimas e daí o seu valor ter sido multiplicado com a sua morte. Novo golpe publicitário ?
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