Andar ilho andar ilha.
O rio circular o que margina a ilha é Uroboros, a serpente que morde a própria cauda. Da esmeralda é sua cor.
Quando ele o rio encrespa a superfície / & ela a serpente, a pele / ::: aí tendes vagas ((intransponíveis)) vagas. E a solidão do mundo no próprio mundo.
O ser insular o gnomo da hexacorália.
Morreis muitos em Uroboros, suas estremeções periódicas.
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Quanta coisa se irisa diante de mim!
Ou::: mais alucynações. Sois cavilosa, ó ânfora etrusca.
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O deserto por palmilhar. Mas o que é o deserto senão a orla de um oásis?
Irei convosco, pois. Seremos dromômanos, manos sob o olhar complacente dos djins de fogo. Suportaremos manos, nós, o peso das mochilas, fardos da temporalidade. E deixaremos profundas, fundas pegadas na vastidão arenosa, que o vento, acumpliciando conosco, por certo não as apagará.
Assim, saberão os pósteros que estivemos aqui, ali / & ontem, hoje / em busca do poema, seus mananciais.
Porque amanhã em Aldebarã, a estrela.
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