02 maio, 2007

Um trovador eletrônico

Jorge Mello nasceu em Piripiri, no estado do Piauí. Aqui em Fortaleza, onde morou nas décadas de 60 e 70, logo viria a se destacar como músico, letrista e cantor. Foi também diretor musical de programas da televisão cearense, resultando deste período o seu entrosamento com o Pessoal do Ceará (Belchior, Fagner, Ednardo, Cirino e outros). Com o grupo, Jorge viajou canções, dividiu festivais e fincou pé no Sul Maravilha. A seguir, abraçou a carreira solo.
Jorge Mello é maestro, arranjador e produtor musical. Como compositor e cantor já tem mais de uma centena de músicas gravadas. Dentre seus parceiros musicais, apontam-se: Belchior (o mais assíduo, com o qual já fez duas dezenas de canções), Vicente Barreto, Evaldo Gouveia, Tom Zé, Paulo Soledade, Ricardo Bezerra e outros. E também já fez trilha musical para teatro, cinema e peças publicitárias. Além disso, na profissão de advogado tornou-se um especialista em Direito Autoral.
Outro dos seus atributos é a sua grande habilidade para o repente. Já o vi, no Centro de Estudos do Hospital de Messejana aonde foi levado por seu irmão Emanuel, numa demonstração dessa natureza. Enriquecida, como ainda hoje acontece nas “showlestras” que faz, pelos conhecimentos resultantes de suas pesquisas nas áreas do cordel e do repente.
Via regional, Jorge Mello é universal. A sua voz e o seu violão sempre estarão a serviço da boa música brasileira.
Aqui interpreta Embolada, de sua autoria.

Sites de referência:
http://jorgemello2.hpg.ig.com.br
www.musicexpress.com.br
www.ritmomelodia.mus.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo, ontem fiz um comentário a respeito do Blog e principalmente porque avisei ao Jorge que entrou e viu a página e gostou muito. Ele também disse que agradeceria e comentaria , mas vejo que não há nenhum comentário registrado.Não sei porque não entrou e aproveitop a oportunidade para dizer que a página ficou muito boa.Parabéns.Emanuel

Paulo Gurgel disse...

Amigo Emanuel:
Não precisava se preocupar.
Jorge já fez um agradável comentário na postagem de 4 de abril deste blog (a que fala de Manuel Bandeira e de tuberculose).
Um abraço.
Paulo