Nonato Albuquerque publicou na Antena Paranóica uma postagem sobre este assunto (aqui), recentemente. O malapropismo consiste em empregar uma palavra em lugar de outra que tem o som parecido. E origina-se da expressão francesa mal à propos (mal a propósito). Embora, muitas vezes, aconteça por confusão, lapso ou ato falho de quem a profere.
Como causa efeitos cômicos no discurso é um recurso muito utilizado nas comédias. Em 1774, Richard Sheridan, em The Rivals, criou uma personagem, a Sra. Malaprop, de cuja boca brotavam os deslizes verbais da peça. Modernamente, encontraríamos, na televisão brasileira, na personagem Ofélia (aquela que só abre a boca quando tem certeza) uma discípula da Sra. Malaprop. E, na televisão mexicana (com a repercussão do seu programa no Brasil), em Roberto Bolaños, com as falas do seu personagem Chaves.
Vicente Matheus, diretor do Corinthians por oito mandatos, ficou famoso também por seus malapropismos. Do tipo: “Peço aos corinthianos que compareçam às urnas para naufragar a nossa chapa.”
E tampouco estão livres dessas brincadeiras fonéticas os nomes das pessoas. Por exemplo, Carolina de Sá Leitão cujo malapropismo é... Caçarolinha de Assar Leitão.
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