Durante a Segunda Guerra Mundial, ele e sua família foram internados em um campo de concentração na Romênia, onde Eliahu testemunhou o assassinato de seus pais e três irmãos por um guarda da prisão romeno chamado Stănescu. Eliahu, que sobreviveu aos campos de concentração, foi libertado pelas forças soviéticas em 1944.
Depois de retornar à Romênia, Itzkovitz começou a procurar Stănescu para se vingar. Ele não conseguiu encontrá-lo, mas encontrou o filho de Stănescu e o esfaqueou. Em 1947, um tribunal romeno o condenou a cinco anos em um reformatório juvenil. Em 1952, ele foi libertado e recebeu permissão das autoridades comunistas da Romênia para emigrar para Israel.
Em 1953, ele foi convocado para as Forças de Defesa de Israel, onde serviu na Brigada de Para-quedistas. Durante este tempo, ele soube que Stănescu havia conseguido escapar para a zona de ocupação francesa da Alemanha e se alistara na Legião Estrangeira Francesa. Essa informação fez com que Itzkovitz decidisse caçá-lo.
Ele solicitou uma transferência para a Marinha israelense, que foi concedida sem muita dificuldade. E, logo depois, foi destacado para um esquadrão de contratorpedeiros e corvetas baseado em Haifa. Depois de vários meses na Marinha, o navio que ele servia ancorou no porto de Gênova, Itália, para buscar uma coleção de equipamentos. Itzkovitz aproveitou a oportunidade e desertou, cruzando a fronteira com a França, onde se alistou na Legião Estrangeira.
Ao se alistar na França, ele foi enviado para a Argélia, onde fez o treinamento básico. Depois de completar o treinamento básico, ele continuou procurando Stănescu e descobriu que este encontrava-se servindo no 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro, na Indochina francesa. Isso levou-o a se voluntariar para o serviço no 3,º REI e, dentro de três meses do alistamento, estava sendo enviado para a Indochina, onde foi capaz de adquirir um posto no mesmo batalhão de Stănescu. E, num curto período de tempo, ele foi capaz de obter uma lotação na unidade em que Stănescu liderava um esquadrão. Itzkovitz demorou a encontrar o momento certo para se vingar de Stănescu. Itzkovitz confrontou e matou Stănescu enquanto patrulhava a Rota Coloniale 18 perto de Bắc Ninh.
Depois de completar seu tempo na Legião Estrangeira Francesa, ele seguiu para a Embaixada de Israel em Paris, onde se apresentou ao adido militar para responder pela deserção anterior. Depois de expôr suas alegações, ele viajou voluntariamente de volta a Israel para julgamento. Em sua corte marcial, ele foi considerado culpado, mas foi sentenciado a apenas um ano de prisão devido às circunstâncias incomuns que cercaram sua deserção.
Itzkovitz morreu em 2015. Em 2019, Gabriel Joshua Saada, que afirma ter sido seu amigo, publicou um livro em francês sobre a história de Itzkovitz, intitulado "A vingança de uma criança judia".
Wikipedia, copidescado no blog EM
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