No The Guardian, A sigh's not just a sigh – it's a fundamental life-sustaining reflex (Um suspiro não é apenas um suspiro – é um reflexo fundamental de sustentação da vida).
Dois pequenos grupos de células nervosas no tronco cerebral – a região que é responsável pela respiração, pelo sono e por controlar o ritmo cardíaco – são elas que orquestram os suspiros.
O suspiro é disparado como uma resposta inconsciente, sempre que é necessário inflar os alvéolos pulmonares que, frequentemente, entram em colapso, prejudicando as trocas gasosas nos locais em que o fenômeno acontece.
Suspiramos pelo menos uma dúzia de vezes por hora, em uma ação reflexa que tem por finalidade preservar o funcionamento normal dos pulmões. A maioria dos suspiros, portanto, não tem nada a ver com sentimentos como tristeza, paixão ou frustração, mas tem sim a ver com... não morrer.
Na revista Nature, os pesquisadores não têm respostas concretas sobre a relação entre os suspiros e os sentimentos, mas admitem que "alguns suspiros estão relacionados com o estado emocional. O fato é que quando se está estressado, suspira-se muito mais, e talvez porque algumas emoções liberem os neuropeptídeos do suspiro (a ser confirmado).
Mario Rigatto:
"O que pode o amor fazer ao coração?" perguntava-lhes eu. "Acelerar a freqüência de seus batimentos?". " Vejam em contraste, a riqueza das manifestações afetivas do pulmão: é com o pulmão que rimos, é com o pulmão que choramos, é com o pulmão que suspiramos; é do pulmão que saem todas as interjeições afetivas; e todos os ais de amor". E, completava: "O que pode uma discreta taquicardia sinusal, quando comparada à respiração arfante de uma mulher apaixonada?".
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