- Sebastian Thrun , engenheiro e professor da Stanford
No futuro, robôs, androides e artefatos autônomos nunca mais tropeçarão na mesma pedra. Será suficiente terem a aprendizagem compartilhada para que toda uma geração de máquinas melhore a experiência a partir da experiência de cada um dos indivíduos.Um exemplo claro é o que acontece com os carros autônomos. A Tesla Motors desenvolve uma atualização do piloto automático dos seus carros, de modo que toda a informação reunida por eles seja compartilhada globalmente. Os carros autônomos da Google mapeiam o ambiente e transferem a sua aprendizagem para um servidor central. E, como diz Sebastian Thrun, os novos robôs já nascem "manhosos".
A ideia é tão interessante quanto profunda. Assim, se um robô ou dispositivo falha uma vez (por exemplo, em seu sistema de travagem), o problema é analisado e corrigido. Não tornará a acontecer. Será como se uma máquina de jogar xadrez destacasse o movimento chave que lhe custou o jogo e, automaticamente, todas as máquinas do planeta, a partir daquele momento, passassem a evitar a "armadilha da morte".
Assim, em tempo real, serão eliminados os bugs e os problemas, inclusive os dilemas que a inteligência artificial (IA) e os robôs que façam uso dela possam provocar em sua convivência com a humanidade.
2 comentários:
Neste caso, discordo humildemente, dadas as condições de relativa incapacidade do ser humano para determinar e programar todas as possibilidades de causa e efeito que originaram e resultaram no erro.
E se não houve uma clara sequência de causa e efeito? E se o efeito foi produzido por causas sequenciais não relacionadas entre si?
Como podemos ver, tudo depende das análises e conclusões dos cientistas, programadores e técnicos envolvidos. Quanto piores, maiores as chances de outros robôs cometerem os mesmos erros. Como os seres humanos. hehehehe
Fernando,
Vamos falar baixo para que os robôs não pensem que são inimputáveis.
Em tempo:
Você acaba de fazer o 2.000º comentário do blog EM.
Tudo de bom, amigo.
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