que na rosca quando cai
só entra se for torcendo
porque batendo não vai
e quando enferruja dentro
pode quebrar mas não sai
quem quiser plantar saudade
primeiro escalde a semente
e depois plante em lugar seco
onde bata o sol mais quente
pois se plantar no molhado
quando nascer mata a gente
(antonio pereira)
Antônio Pereira de Moraes – O Poeta da Saudade
Conhecido como o poeta da saudade, Antônio Pereira nasceu a 13 de novembro de 1891, no sítio Jatobá, hoje município de Itapetim-PE, (*) onde viveu até a morte, a 7 de novembro de 1982. Violeiro e poeta popular, ele mal assinava o nome e nunca fez da arte a sua profissão, tendo sobrevivido como modesto agricultor. Antônio Pereira participava de jornadas de improviso com os amigos e seus versos repassados verbalmente por seus admiradores sobreviveram ao tempo. Em 1980, com a ajuda de amigos, publicou seu único folheto, "Minhas Saudades", uma coletânea de sua poesia.
http://forrobodologia.wordpress.com/2008/02/26/antonio-pereira-de-moraes-%e2%80%93-o-poeta-da-saudade/
(*) Itapetim é o berço de outros poetas como: Otacílio Batista, que compôs "Mulher nova, bonita e carinhosa" (c/ Zé Ramalho), e o jornalista Rogaciano Leite, autor de "Cabelos Cor de Prata" (c/ Silvio Caldas). Para Maria Sônia Leite, Antônio Pereira de Moraes nasceu no sitio Barra do Mineiro, em Livramento, no Cariri paraibano, também terra de grandes poetas.
Luiz Vieira no blog EM (arquivo)
http://blogdopg.blogspot.com/2020/01/adeus-menino-passarinho.html
http://blogdopg.blogspot.com/2020/02/seu-delegado.html
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