Antes do Renascimento, as paisagens eram usadas principalmente como um pano de fundo na definição do cenário para a arte figurativa. Árvores, campos, montanhas e mares tempestuosos estavam presentes apenas para adicionar alguma verossimilhança à atividade humana contida no quadro. Era como se uma paisagem não fosse nada sem a narrativa humana.
Mas isso foi mudando gradualmente. E a pintura de paisagens tornou-se então uma forma artística própria.
Durante o período de transição entre as duas formas, houve momentos em que a arte figurativa e o desejo de retratar en passant a paisagem se uniram em gravuras e pinturas antropomórficas.
Estas imagens geralmente mostravam um rosto escondido na paisagem, como a sugerir que a importância do terreno era moldada pela forma como os seres humanos o usavam. Isso foi particularmente verdadeiro para uma variedade de artistas do século 17, na Holanda, ao produzir um trabalho em que cabeças humanas gigantes parecem crescer para fora das paisagens.
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