Anna propôs um Dia das Mães nacional (EUA), em 1907, em parte para honrar a sua própria mãe. Ela promoveu sua ideia com governadores, deputados, jornalistas e, em 1914, o presidente Woodrow Wilson reservou o segundo domingo de maio para homenagear as mães do país.
Mas o feriado foi quase imediatamente cooptado pelos comerciantes, o que horrorizou Anna. "Confeitaria colocar uma fita branca em uma caixa de bombons e aumentar o preço só porque é Dia das Mães", reclamou ela, em 1924. "Não há relação entre doces e este dia. É pura comercialização".
Ela tentou conter a maré comercial por meios legais, incorporando-o ao Dia das Mães internacional, e ameaçando com direitos autorais contra o que ela sentia ser celebrações comerciais. Ela tinha recomendado o uso de cravos para marcar o feriado. Quando floristas elevaram o preço dos cravos, ela passou a distribuir botões de celuloide.
Anna tinha uma amargura especial para os filhos que compravam cartões produzidos em massa para suas mães. "Um cartão impresso piegas e insincero ou um telegrama ready-made não significa nada, exceto que você está com preguiça de escrever para a mulher que fez mais por você do que qualquer outra pessoa no mundo", disse ela. "Qualquer mãe preferiria ter uma linha rabiscada por seu filho ou sua filha do que um cartão comercial."
"Uma ligação telefônica não é suficiente. Escreva uma carta para sua mãe. Nenhuma pessoa é ocupada demais que não possa fazer isso."
Não teve jeito. O verdadeiro espírito da data nunca foi assimilado. Em 1943, suas finanças começaram a combalir e, sem dinheiro e quase cega, ela foi internada em um hospital da Filadélfia. Seus amigos prometeram ajudá-la, e ela morreu no sanatório West Chester, em 1948.
The parent trap, Futility Closet
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