A ideia do Canal do Panamá era muito antiga - foi lançada em 1534, pelo rei Carlos V de Espanha, apenas algumas décadas após a descoberta europeia do Novo Mundo. Na década de 1860, após o sucesso com o Canal de Suez, entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho, que ligava a Europa à Ásia por uma rota marítima mais curta, a França tentou a construção de um canal através do istmo do Panamá, Após 8 anos de retrocessos, incluindo terremotos, febre amarela, malária e inundações, os franceses desistiram do Canal do Panamá, e os planos para a construção deste canal ficaram paralisados por mais de 15 anos. Adiante, os norte-americanos retomaram a ideia da construção do Canal do Panamá, mobilizando algumas de suas melhores mentes tecnológicas e de engenharia. Havia muitos obstáculos geológicos, políticos, climáticos, de saúde pública e técnicos, e a luta para completar o canal levou mais de 10 anos.
I took Panama
Assisti a essa peça de teatro em Bogotá, Colômbia, no ano de 1975. Tinha como enredo a intervenção militar de Roosevelt em apoio aos rebeldes panamenhos em sua revolta contra os senhores colombianos. Por haver ajudado o Panamá a tornar-se independente da Colômbia, os EUA receberam concessões financeiras e jurídicas importantes em suas negociações para a construção, a manutenção e a exploração comercial do Canal.
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O Acre já pertenceu à Bolívia. Em 1877, começaram a chegar na região grandes levas de colonizadores, quase todos nordestinos, em busca da borracha encontrada na Floresta Amazônica. No final do século, já havia na região 50 mil brasileiros. Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros, sob a liderança do gaúcho Plácido de Castro, entraram em confronto com as tropas bolivianas e proclamaram o Estado Independente do Acre. O governo brasileiro, então, ocupou militarmente a região e, em seguida, entrou em conversações diplomáticas com a Bolívia. Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, o Brasil obteve a posse definitiva da região. PGCS
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