O Bolsa Família, chamado pela nossa oposição de "bolsa esmola" é um exemplo disto. Não preciso comentar aqui o que foi dito por eles, quando em 2003, o presidente Lula anunciou o programa que hoje atende 13 milhões de famílias e devolveu dignidade a milhões de necessitados deste país.
Já o Luz para Todos, criado em 2003, quando a atual candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (PT-governo-partidos aliados) era ministra de Minas e Energia, já tirou das trevas cerca de 2 milhões de famílias brasileiras até o ano passado. O programa atende a um direito básico: a inclusão energética.
Frente a este número, o que podemos dizer dos tucanos? Lembrar que durante o governo FHC, o programa deles de eletrificação rural não contemplou nem 500 mil famílias.Ou seja, não conseguiram atingir nem 25% do que o governo Lula fez nesta área.
Pior do que a incompetência é a sabotagem do PSDB. No comando do governo de São Paulo há 16 anos, os tucanos dificultaram ao máximo a ampliação do Luz para Todos negando-se a parcerias para a execução do programa. Em 2004, Geraldo Alckmin, na época governador de São Paulo - agora é candidato ao cargo de novo - assinou um termo de participação do programa federal.
2 Dois anos depois, nada... Alckmin saiu candidato à presidência em 2006 afirmando que era necessária uma lei para tal parceria - uma lei jamais proposta por ele à Assembléia Legislativa. Quem a encaminhou foi seu vice e sucessor, o governador Cláudio Lembo (DEM).
Pouco depois, ao assumir o governo paulista, o tucano e atual candidato ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) dedicou o mais completo desprezo ao assunto. Mesmo assim, meus caros, o Programa Luz para Todos em São Paulo levou energia elétrica para cerca de 82 mil famílias (dados de junho/2010).
Assim, infelizmente, tive que expor mais um exemplo do boicote de Serra ao trabalho conjunto com o governo federal e falar de seus métodos antidemocráticos e não republicanos de governar, a despeito da real necessidade das famílias paulistas. Aliás, Serra no governo só age assim, sabotando programas sociais.
Outros dois exemplos estão na área da Saúde. São as UPAs (pronto socorros de 24 h) e o SAMU (ambulâncias de resgate). Os dois programas federais não contam com recursos do governo paulista que se nega a financiar a parte que lhe cabe nos custos - 50% do ministério da Saúde, 25% dos municípios e 25% do Estados - para a manutenção e ampliação destas iniciativas no Estado.
Resultado: esses programas aqui são financiados apenas com verbas federais e municipais, e São Paulo é o único dentre os 27 Estados a não cumprir com sua parte.
Transcrito do Blog do Zé Dirceu (16-Set-2010). Ilustração: Bira, via Blog do Celso Jardim.
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