29 dezembro, 2007

Quando o mel vira “mé”

Notícia do Portal G1 dá conta de um casal em Igarassu, cidade pernambucana, que produz cerveja a partir do mel. Fabricada de forma artesanal, a "Melina" (nome comercial da cerveja), apresenta a tradicional cevada substituída pelo mel em seu processo de fermentação. Longe de se tornar uma concorrente importante das grandes marcas de cerveja do país, a "Melina" já tem feito muita gente parar no “Delícias da Roça”, onde é comercializada, a fim de conhecer a tal cerveja de mel.
Contudo, não há nada de novo sob o sol nordestino. Os antigos gregos e romanos já consumiam o hidromel, uma beberagem alcoólica de produção mais simples a partir do mel diluído na água. Depois, outros grandes consumidores deste produto de fermentação à base do mel foram os celtas, os saxões, os vikings e os maias. E, na Mitologia Nórdica, o hidromel aparecia como a bebida favorita dos deuses.
Foi a tradição de que os recém casados deveriam consumir o hidromel, durante o primeiro ciclo lunar após as bodas (para que viessem a ter um filho varão), que deu origem à expressão lua-de-mel.

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