O dia 24 de março (hoje) foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde para ser o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Por representar esta doença, que tem ocorrência milenar na espécie humana, um dos graves problemas de saúde pública no mundo, ainda na atualidade.
Em 22 países concentram-se 80 por cento dos casos anuais da doença. Figurando o Brasil em 16º lugar neste ranking, com 85 mil casos novos e 6 mil óbitos, anualmente. Mas as estimativas são que o nosso país esteja a apresentar um número ainda maior de casos novos anuais.
Por isso, o Dia da Tuberculose foi instituído. A data se destina a divulgar a todos sobre o problema que a tuberculose ainda representa, a fim de que a população e os serviços de saúde estejam em alerta para as ações de controle da enfermidade.
Como medida de maior impacto, porque interrompe a cadeia de transmissão da doença, está o diagnóstico precoce. Realizado através de exames no escarro, que mostram a presença do agente infeccioso nas secreções respiratórias dos sintomáticos. A radiografia de tórax, nos locais em que este recurso é disponível, ao evidenciar as lesões pulmonares suspeitas também contribui para o diagnóstico.
Reconhecido o caso de tuberculose, este deve ser logo tratado com o esquema padronizado. Em caráter ambulatorial, pois só excepcionalmente o paciente necessitará de hospitalização. As doses, a combinação das drogas, a freqüência das administrações e a duração do tratamento deverão ser corretas para que a cura seja alcançada (o que acontece na grande maioria dos casos). E assim evitar as situações de persistência e resistência bacteriana em que os tratamentos posteriores serão menos efetivos.
Outra medida é a vacinação pelo BCG intradérmico, o qual protege na infância das formas graves da tuberculose (formas meníngea e disseminadas). No Brasil, esta vacina é obrigatória no primeiro ano de vida e prioritária abaixo dos 5 anos.
Existe ainda a quimioprofilaxia, que é feita com a isoniazida (uma das drogas para a tuberculose), isoladamente, durante seis meses, Utilizada no indivíduo não infectado (quimioprofilaxia primária) poderá protegê-lo da infecção tuberculosa; administrada no indivíduo já infectado (quimioprofilaxia secundária) reduzirá o seu risco de adoecimento por tuberculose. (PGCS)
Slogan da campanha da Sociedade Cearense de Pneumologia e Tisiologia: “A tuberculose tem cura e o tratamento começa com a informação.”
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