Silvio Caldas e Orestes Barbosa, compondo juntos nos anos 30, criaram páginas musicais antológicas. E enriqueceram a música popular brasileira em seu gênero seresta. Dentre as composições da dupla, destacam-se: “Arranha-céu” (e cada vez que subia / o elevador não trazia / esta mulher, maldição), “Serenata” (dorme junto a teus pés o meu ciúme / enjeitado e faminto como um cão), “Torturante ironia” (que mágoa neste abandono / que ânsia, perdi o sono), “Suburbana” (minha linda suburbana / por trás da veneziana / vem sorrir nesta canção), “Vestido de lágrimas” (um soluçar comovido / com que eu molhava o vestido / que você deixou ficar) e, aquela que é considerado o “hino nacional da seresta”, “Chão de estrelas” (a porta do barraco era sem trinco / e a lua furando o nosso zinco / salpicava de estrelas nosso chão).
Deixada para a citação final, também composta por Silvio Caldas e Orestes Barbosa, está a valsa “Quase que eu disse”. Que o leitor pode ouvir na Rádio UOL (clique), canal 213, em que estão esta e outras canções interpretadas por Silvio Caldas. E cuja letra foi aqui postada para, após apreciá-la devidamente, ajudar o leitor a responder uma pergunta:
“Qual é o nome desta mulher que o cantor quase disse?”
Um comentário:
da mágoa que me devora... DÉBORA
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