Antônio Franco de Oliveira (1906 – 1976), mais conhecido por Neném Prancha, o apelido que nele puseram em razão de possuir mãos e pés enormes.
Ele trabalhou como roupeiro, massagista, olheiro e técnico das divisões de base de seu time do coração, o Botafogo. Do jornalista Armando Nogueira, ganhou a alcunha de "O filósofo do futebol". E de Pedro Zamora (pseudônimo literário do escritor cearense Jocelyn Brasil) mereceu o livro chamado "Assim falou Neném Prancha".
Neném Prancha tornou-se um mito do futebol brasileiro, principalmente por suas frases de efeito.
"Jogador de futebol tem que ir na bola com a mesma disposição com que vai num prato de comida."
"Chute a bola pra cima; enquanto ela estiver no alto, não há perigo de gol."
"O goleiro deve andar sempre com a bola, mesmo quando vai dormir. Se tiver mulher, dorme abraçado com as duas."
"Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio não perdia uma."
"O importante é o principal; o resto é secundário."
"Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminava sempre empatado."
"Quem se desloca, recebe; quem pede, tem preferência."
"Futebol é muito simples: quem tem a bola, ataca; quem não tem, defende."
"Jogador bom é que nem sorveteria: tem várias qualidades."
"Bola tem que ser rasteira, porque o couro vem da vaca e a vaca gosta de grama."
"O pênalti é tão importante que deveria ser cobrado pelo presidente do clube."
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