Uma das linhas de investigação dos testes da Defesa Civil, realizados em 1955, nos Estados Unidos, tentou responder a uma pergunta simples: o que os sobreviventes vão beber em um mundo pós-apocalíptico?
Quando a única ferramenta que você tem é um martelo, todos os problemas são pregos. E, para responder a esta pergunta, a Comissão de Energia Atômica fez o que sabe fazer melhor. Deixar cair uma bomba nuclear acima das garrafas de cerveja e latas de refrigerantes.
Qual o resultado?
Mesmo as garrafas próximas da explosão nuclear apresentaram uma taxa de preservação relativamente elevada (se não caíram de prateleiras ou algo parecido). Quanto à radiação, apenas as garrafas muito próximas do Ponto Zero tinham muita radioatividade. Ainda assim, "dentro dos limites permitidos para uso em situações de emergência", o que quer dizer: não fazem mal no curto prazo. Algumas das bebidas, porém, evidenciaram uma ligeira alteração de sabor.
Qual a repercussão disso?
Quem vai querer consumir cerveja radioativa? Quem vai querer, quero dizer, além de mim?
Alex Wellerstein, The Nuclear Secrecy Blog
Bônus: Jazz
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