16 novembro, 2010

Ensinem a Controvérsia

Depois de muitos anos tentando ensinar mitos, em aula de ciências nos EUA, os criacionistas adotaram um slogan: “Teach the Controversy” (Ensinem a Controvérsia). Sabendo dessa campanha, Jeremy Kalgreen desenhou camisetas em que ironiza a ideia de que a controvérsia deve ser ensinada.

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

Paulo,
Minha modesta contribuição na luta da VERDADE bíblica contra o materialismo dialético:
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Cavalo de Tróia: A verdadeira história da Arca de Noé.

Consultei uma edição apócrifa do Velho Testamento e recolhi algumas revelações que surpreenderão os leitores deste blog.

O dilúvio era iminente e Noé deu a ordem para o embarque. O cavalo de Tróia avançou rampa acima para constrangimento dos presentes. A sua natureza celulósica não lhe permitia a flacidez comportada dos demais machos. Uma das regras a bordo era a castidade. Havia, como se sabe, grande limitação de espaço e a arca não poderia tolerar mais nascimentos. O cavalo de Tróia exibia seu apetrecho masculino em riste, nada modesto quanto às dimensões e rigidez intrínseca. A exposição da ferramenta do pecado original não tardou a estimular a libido das fêmeas embarcadas. Contra aquela acintosa impudicícia, o comandante Noé decretou a intervenção do Doutor Pica Pau que desmembrou com estardalhaço o gigantesco falo de ébano. A peça cavalar foi atirada em seguida ao casal de cupins que já se preparava para devorar o casco da nau bíblica. Poucos sabem, mas a diversidade biológica atual deve muito ao caráter magnânimo do Cavalo de Tróia ao preservar a flutuabilidade da embarcação.

Durante os 377 dias do dilúvio, as fêmeas tiveram que se conformar com o nariz do Pinóquio. O filho emadeirado de Gepeto estava sempre rodeado de fêmeas a cobrarem mais e mais mentiras para se extasiarem com seus efeitos. Vem daí o valor erótico das mentiras contadas em rodas de amigos.

O trajeto até o monte Ararat transcorreu sem sobressaltos até o desembarque. Foi quando se percebeu que o interior do cavalo de Tróia estava repleto de chineses, todos iguaizinhos devido à consangüinidade. A superpopulação chinesa atual, suas faces estereotipadas, seus olhinhos apertadinhos pela escuridão do convívio e seu apreço pelo contrabando estão sobejamente justificados pela grande navegação noélistica.

A ausência de descendentes dos famosos Cavalos de Tróia está debitada ao apetite feroz daquele casal de cupins e ao desprendimento dos eqüestres de ébano. Restaram, entretanto, poucos exemplares de outros cavalos, os de balanço por exemplo, que embora não tenham sido emasculados durante o dilúvio, demonstraram pouco interesse pelas fêmeas da espécie. São animais que sempre dizem sim ao cavaleiro e adoram um selim bordado. São gays.

Paulo Gurgel disse...

Nelson,
Este ótimo texto - a ser publicado - vai ter uma ilustração cavalar.