Bom para 25/01/2024 (470 anos de fundação da cidade)
1917 Rapaziada do Brás
Valsa do regente e radialista Alberto Marino, inicialmente apenas instrumental. Mais de 40 anos depois, querendo fazer um registro vocal, o cantor Carlos Galhardo solicitou a criação de uma letra. Que foi escrita em 1960 por Alberto Marino Jr., filho do autor da música.
Lembrar, deixe-me lembrar / Meus tempos de rapaz no Brás.
http://youtu.be/mgXDkfMCDdU
1951 Ronda
Composta por Paulo Vanzolini em 1951. Teve sua primeira gravação em 1953, por Inezita Barroso.
E nesse dia então / Vai dar na primeira edição / Cena de sangue num bar / Da avenida São João.
http://radiobatuta.ims.com.br/colecao-do-zuza/inezita-barroso-e-evandro-e-seu-regional (áudio 1)
1954 IV Centenário
Dobrado composto para as comemorações do quarto centenário da cidade de São Paulo pelo sanfoneiro Mario Zan.
https://youtu.be/QCqDYNkvrqk?si=MIpEPZZs8hE3rST0
1954 São Paulo Quatrocentão
Dobrado de Garoto (n. SP) e Chiquinho do Acordeom, com letra (sofrível) de Avaré e interpretação (idem) de Hebe Camargo.
http://radiobatuta.ims.com.br/programas/ouve-essa/sao-paulo-quatrocentao (áudio)
1958 Lampião de Gás
Valsa de Zica Bérgamo. Gravada por Inezita Barroso, pelo maestro Enrique Simonetti e orquestra em "É disco que eu gosto" e por outros.
Lampião de gás, Lampião de gás / Quanta saudade você me traz.
http://youtu.be/PuVcg58SfOs
1964 Trem das Onze
Samba de Adoniran Barbosa. Gravado e popularizado pelo Demônios da Garoa
Moro em Jaçanã / se eu perder esse trem / Que sai agora às onze horas / Só amanhã de manhã.
http://youtu.be/le0YjCD_l9Q
1978 Sampa
De Caetano Veloso
Ainda não havia para mim Rita Lee / A tua mais completa tradução / Alguma coisa acontece em meu coração / Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João.
http://youtu.be/t4pl079t548
2014 Paulistana - Retrato de uma Cidade
De Billy Blanco
Começou um novo dia / Já volta quem ia / O tempo é de chegar.
Um comentário:
Naquela carta que pode ser considerada a certidão de nascimento da maior metrópole brasileira, o padre jesuíta José de Anchieta (1534-1597) escreveu sobre 25 de janeiro de 1554: "Celebramos em paupérrima e estreitíssima casinha a primeira missa, no dia da conversão do apóstolo São Paulo e, por isso, dedicamos a ele nossa casa".
Foi assim que a base daqueles missionários religiosos no planalto de Piratininga foi batizada com o nome do santo. Com o tempo, o nome seria emprestado à vila — São Paulo dos Campos de Piratinga —, até se tornar a denominação da cidade.
Quase que um acaso, poderia se dizer. Fosse outro dia, seria outro santo o homenageado, afinal a praxe do catolicismo de então era recorrer sempre ao santo do dia na hora das nomenclaturas.
[...]
De regiões no Oriente Médio a pontos importantes na Europa de então, cada viagem representava a evangelização cristã e o assentamento de comunidades do que viria a ser a Igreja Católica.
Para não perder o contato com tantos povos, Paulo escrevia cartas. Muitas cartas. Eram documentos nos quais consolidava o que ele entendia do cristianismo, por meio de orientações morais, recordações interpretativas das mensagens deixadas por Jesus e recomendações sobre como as lideranças deveriam se comportar.
Mas não era nada simples escrever naquela época. "Tratava-se de um processo lento e muito caro, muito custoso", comenta Zanon. Escrevia-se nos papiros ou nos pergaminhos e, segundo pesquisas, Paulo preferia os pergaminhos, preparados a partir de couro.
Para escrever, Paulo utilizava um instrumento cortante chamado cálamo. As letras eram riscadas e preenchidas a tinta. "Era um processo muito lento. Mesmo assim ele escreveu muito. Não sabemos quantas cartas. Catorze estão na Bíblia, sendo que alguns estudiosos consideram que 9 são dele e outras cinco de comunidades paulinas", diz Zanon. "Mas as próprias cartas trazem referências a outras que não temos hoje, então ele certamente escreveu muito mais. Escreveu muito."
https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-60092558
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