Imperador romano por 13 anos, de 41 a 54 d.C., Cláudio (imagem) era um governante ambicioso - embora impopular - que ordenou a invasão da Grã-Bretanha, instigou a aplicação de inúmeros projetos de construção de estradas a aquedutos e supervisionou julgamentos públicos.
Ele também publicou até 20 editais por dia, incluindo um aparentemente preocupado com a flatulência, que ainda circula frequentemente na Internet, repetida como se fosse fato. CARECE DE CONFIRMAÇÃO
Nossa única fonte para esta bizarra proclamação é um dos mais proeminentes historiadores romanos Suetônio, que produziu um conjunto de biografias dos imperadores romanos chamado "De Vita Caesarum" (As Vidas dos Doze Césares).
Escrevendo quase 80 anos após o reinado de Cláudio, Suetônio comentou: "Dizem que ele até considerou aprovar um decreto, pelo qual daria licença para peidar no jantar, porque ouvira falar de um homem que quase se matara ao segurar essa necessidade por vergonha".
A descrição do falecimento de Cláudio, por exemplo, pode ser tomada pelo valor de face como "Cláudio começou a desistir do fantasma e não conseguiu resolver o problema", mas, lendo de forma diferente, também pode ser traduzido como "Cláudio começou a pressionar o vento, mas não conseguiu encontrar uma passagem".
O filósofo Lucius Annaeus Seneca, também conhecido como Sêneca, o Jovem, havia sido banido por Cláudio e, uma década após sua morte, produziu uma obra de sátira que zombava do falecido imperador.
Basicamente, quando ele estava morrendo, Sêneca, o Jovem, sugere que o último ato do imperador Cláudio foi uma tentativa desesperada de peidar.
Assim, embora o imperador Cláudio provavelmente não tenha aprovado nenhuma lei relativa à flatulência, ele provavelmente brincou a respeito e disse a todos que pretendia, e isso certamente se encaixava em sua imagem de um governante grosseiro, desleixado e vulgar.
Extraído de: Roman Emperor Claudius and his "Edict" About Public Flatulence, Vintage News
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