O castor é um gênero de roedores semi-aquáticos, da família Castoridae, nativo da América do Norte e da Europa, sendo o único gênero ainda existente dessa família, com duas espécies remanescentes: o C. fiber (castor europeu) e o C. canadensis (castor americano). Todas eles habitam exclusivamente o Hemisfério Norte, exceto alguns castores americanos, que chegaram à região sul-americana da Terra do Fogo, introduzidos artificialmente. Também introduziram-se indivíduos desta espécie em certas regiões da Europa. Com estas exceções, o Castor canadensis habita unicamente a América do Norte, e o Castor fiber, regiões da Europa e da Ásia.
Estes animais são conhecidos por sua habilidade natural para construir diques em rios e riachos que são os seus lares — chamados tocas — criando assim represas que bloqueiam a corrente de água. Para a edificação destas estruturas utilizam principalmente troncos de árvores, que derrubam com seus poderosos dentes incisivos. Apesar da grande quantidade de árvores que devastam, os castores não costumam prejudicar o ecossistema em que vivem; ao contrário, mantêm-no saudável, pois seus diques produzem uma grande quantidade de benefícios; dentre os quais, criam zonas úmidas, ajudam a controlar inundações e eliminam contaminantes da corrente.
Eles contam com quatro incisivos muito fortes e afiados, de cor alaranjada (devido ao esmalte que os endurece), e que servem para roer a madeira com a qual se alimentam e constroem as suas estruturas. Um castor adulto pode cortar uma árvore de 30 cm de espessura em cerca de 15 minutos com os seus poderosos dentes[. Uma vez que estes dentes nunca param de crescer é de vital importância usá-los, constantemente, pois, de outra maneira, os incisivos superiores atravessariam a mandíbula inferior.
Como contribuição ao Wikipédia, onde essas informações foram encontradas, devo acrescentar que o C. fiber da Ásia, por seus dentes incisivos de menor tamanho, porém muito poderosos, mereceria ser classificado como uma espécie à parte. PGCS
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