05 novembro, 2011

In dubio contra reo

Na Inglaterra um réu estava a ser julgado por assassInato.
Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver não aparecera.
Quase no final da sua sustentação oral, o advogado, temendo que o seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
"Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos!" - disse o advogado olhando para o seu relógio... Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal."
E olhou para a porta.
Os jurados, surpreendidos e também ansiosos, ficaram a olhar para a porta.
Decorreram dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou:
"Realmente, eu falei e todos olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, ou seja, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que considerem o meu cliente inocente". (In dubio pro reo).
Os jurados, visivelmente surpreendidos, retiraram-se para a decisão final.
Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
"Culpado!"
"Mas como?" perguntou o advogado... "Eu vi todos olharem fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenar na dúvida?"
E o juiz esclareceu:
"Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o seu cliente."

MORAL DA HISTÓRIA: NÃO ADIANTA SER UM ADVOGADO ESPERTO SE O CLIENTE FOR BURRO.

Fontes: Tatu Buraco, Uol Mais, e-mails...

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