Edward A. Murphy era um dos engenheiros que trabalhavam na Força Aérea Americana (USAF), no ano de 1949, em experimentos que testavam a tolerância humana à aceleração. Um desses experimentos envolvia um conjunto de 16 acelerômetros, montados em diferentes partes do corpo de uma pessoa-teste. Havia duas formas pelas quais cada sensor podia ser colado em sua base e somente uma era a correta. Em completo desacordo com a lei das probabilidades, todas as 16 peças foram fixadas de maneira errada.
Foi quando Murphy criou a sua Primeira Lei, que dizia: “Se há duas ou mais formas de fazer alguma coisa e uma das formas resultar em catástrofe, então alguém a fará.” Dentro de meses a Lei de Murphy tinha-se espalhado por várias culturas técnicas ligadas à engenharia aeroespacial. Antes que se passassem alguns anos, muitas variações da lei foram criadas pela imaginação popular. Com a maioria dessas modificações sendo do tipo: "Se alguma coisa puder dar errado, ela vai dar errado da pior maneira e no pior momento, de modo que cause o maior dano possível."
No site de Wikipedia o leitor vai encontrar uma centena dessas leis de Murphy. O número delas, porém, é atualmente incalculável porque, enunciada a primeira lei, foi como se alguém desse o sinal para a criação de todas as demais. Para muitas pessoas em todo o mundo que, pegando o espírito da coisa, passaram então a elaborar novas “leis de Murphy”. Transformadas, assim, num contingente de neopensadores, no qual, certamente, andei algum tempo incluído. Por haver feito algumas dessas “leis de Murphy”, disfarçadas de enunciados, axiomas, corolários, princípios, comunicados, aforismas e... paradoxos.
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