11 janeiro, 2025

A restauração de um relógio vandalizado

Das 20 peças que retornaram ao Palácio do Planalto, nessa quarta-feira (8), a única que não foi restaurada pela parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e a Universidade Federal de Pelotas foi um relógio de mesa do século 17, produzido pelo então relojoeiro da corte francesa, Balthazar Martinot.
Este relógio havia sido um presente nupcial do Rei Luís XIV, da França, e trazido para o Brasil pela família real portuguesa, em 1808, É uma das peças mais antigas do acervo da Presidência da República.
Para a reconstrução do relógio, foi feito um acordo de cooperação técnica com a embaixada da Suíça. E a relojoaria Audemars Piguet, uma empresa familiar fundada em 1875, foi a responsável pela restauração.
As maiores dificuldades envolveram a reprodução das cores originais, a obtenção de materiais raros de sua estrutura, como um casco de tartaruga, e um bronze que não é mais fabricado.
A depredação do artefato histórico, perpetrada por um dos invasores dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ficou muito conhecida por ter sido gravada pelas câmeras de segurança interna do Planalto.
E ele, o responsável pela quebra do referido relógio, segue preso.
Fontes: nexojornal e Wikipédia

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