17 maio, 2017

Hideki Tojo

Em 1945, quando as tropas americanas de ocupação se aproximavam de sua residência em Tóquio, o general Hideki Tojo, primeiro-ministro do Japão, preparou-se para o suicídio. Mandou o seu médico fazer um traço de giz no peito, no local que correspondia ao coração, e, então, quando as tropas chegaram à porta da frente, disparou neste local com um Colt calibre 32.
Apesar de gravemente ferido, errou o coração e viveu para ser condenado pelos crimes de guerra.
As últimas noites de sua vida foram passadas a escrever poemas – dentro da tradição romântica japonesa. Num deles, Tojo, então com 62 anos, despede-se de sua mulher com o seguinte verso:
Espero por ti, flor de lótus, na outra margem.
Ele foi enforcado em 1948.

Colocando palavras na boca de Tojo
Em 1946, quando o primeiro-ministro japonês Hideki Tojo era mantido prisioneiro pelos Aliados vitoriosos, ele pediu um conjunto de dentaduras para que pudesse falar claramente durante seu julgamento por crimes de guerra.
As próteses foram feitas por um dentista militar, EJ Mallory. "Achei que era meu dever realizar a tarefa," disse o dentista. "Mas isso não significava que eu não poderia me divertir um pouco."
Ele escreveu a frase "Lembre-se de Pearl Harbor", em código Morse, nas próteses que entregou a Tojo.
Mallory confidenciou isso a alguns amigos, e o segredo foi divulgado. Então, ele teve que despertar Tojo no meio da noite para pedir de volta as dentaduras e suprimir a mensagem. No dia seguinte, quando um coronel o confrontou, ele foi capaz de dizer com sinceridade que não havia nenhuma mensagem nas próteses dentárias.
Não se sabe se Tojo chegou a descobrir o que tinha acontecido.
"Não foi feito nada com raiva", garantiu Mallory. "É só que muitas pessoas não tiveram a chance de pôr essas palavras em sua boca."
http://www.futilitycloset.com/2015/12/13/putting-words/

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