José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar uma regra da Academia Brasileira de Letras, em 1955.
Em vez de elogiar o antecessor, como seria de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado, para autorizar a adaptação de "Gabriela" para a TV, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
Há muitos anos, um imortal da Academia Mineira de Letras reclamava do jeton de duzentos cruzeiros, que ele achava muito pequeno.
– Precisamos dar um jeito nisso! Duzentos cruzeiros é uma vergonha! Ou quinhentos cruzeiros ou nada!
Prontamente, um colega prudentemente reagiu:
– Pera lá: ou quinhentos cruzeiros ou duzentos mesmo.
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