Zica, o mais recente carro hatch da Tata Motors, está no centro de uma discussão.
A Tata Motors, que é a maior montadora de veículos da Índia, está prestes a lançar este novo modelo de automóvel. E, para apresentá-lo ao público, providenciou uma grande campanha publicitária que tem como protagonista o craque argentino Leonel Messi.
Mas as coisas foram ficando embaraçosas, quando o vírus Zika, originário de uma floresta de Uganda, começou a fazer manchetes em todo o mundo. No Brasil, onde muitos casos da doença pelo vírus vem acontecendo, foi descoberto que ele, entre outros problemas, causava microcefalia em recém-nascidos. E a ONU, sem demora, declarou que o Zika era responsável por "uma emergência de saúde pública de âmbito internacional".
Os nomes do carro e do vírus são muito parecidos. Essa homofonia é preocupante. Poderia o nome comprometer as vendas do veículo? Em vista disso, os gestores da montadora em Nova Deli e Bombaim se reuniram para discutir sobre "o que fazer".
Foi proposto mudar o nome do carro, mas essa mudança não foi decidida. Ainda avaliam a situação.
Já houve outros desastres na escolha de nomes para carros, tanto na Índia quanto no exterior: Skoda Laura, que na Índia(?) significa pênis, Pajero, da Mitsubishi, que significa punheteiro em espanhol, Creta, da Hyundai, que é gíria para a genitália feminina, pelo menos na República Dominicana, e Nova, da General Motors, que em espanhol quer dizer "Não vá".
Como veem, mudar o nome não virou regra. Mas não apostem nisso.
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