Muitas vezes, na intimidade de um casal, esse conteúdo de natureza íntima e/ou pornográfica é produzido com o consentimento dos intervenientes. Mas, depois, como vingança por uma relação desfeita, um dos parceiros decide-se vingar do outro distribuindo imagens constrangedoras pela internet. [1]
Outras vezes, as imagens são copiadas por hackers, a partir de contas privadas, e publicadas na rede.
Em ambas as situações, a divulgação dessas imagens intensamente pessoais servem apenas para degradar as vítimas, as quais são predominantemente mulheres.
Há inclusive sites de extorsão que forçam suas vítimas a pagar para ter as imagens removidas.
Como forma de combater essas atividades maléficas, o Google acaba de anunciar uma nova medida para seus resultados de pesquisa. Daqui para frente, atenderá os pedidos para remover as imagens de nudez ou sexo explícito que foram compartilhadas sem o consentimento das pessoas que se sentirem prejudicadas. À maneira do que já faz com os pedidos de remoção de informações pessoais altamente sensíveis, tais como números de contas bancárias e assinaturas, que podem vir à tona em seus resultados de pesquisa. [2]
Isso não resolve todo o problema da vingança pornô, pois continuam as imagens nos sites próprios. No entanto, dificulta a sua propagação.
No Brasil, o deputado federal Romário já apresentou um projeto de lei que torna crime a divulgação indevida de material íntimo. [3]
[4]
Referências[1] Pornografia de vingança, pplware.sapo.pt
[2] Revenge porn and Search, Google Public Policy Blog
[3] Pornografia de revanche (entrevista com Romário), Marie Claire
[4] Imagem, St George News
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