7.º Não aceitarás uma nova teoria como representativa da realidade até que ela supere todos os três obstáculos críticos necessários. Se você prestar atenção às notícias científicas, sabe o quão populares podem se tornar as histórias que apregoam "alternativas ao
mainstream". Mas as teorias que fazem parte do
mainstream chegaram lá por um motivo: os dados de uma ampla variedade de linhas de evidências independentes a apoiam, enquanto as explicações alternativas falham em explicar o conjunto completo de dados. No entanto, como observado anteriormente, qualquer teoria — mesmo a melhor das teorias — só pode ser tratada como uma aproximação provisória da realidade. Em algum momento, esperamos que todas as teorias sejam substituídas por outras que se aproximem um pouco mais da realidade.
Para chegar lá, há "apenas" três grandes obstáculos que precisam ser superados.
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A nova teoria deve reproduzir com sucesso todos os sucessos da antiga teoria, sem exceções.
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A nova teoria deve explicar algo que a antiga não conseguiu; esse geralmente é o motivo para considerar uma nova ideia.
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E, finalmente, é preciso extrair novas previsões não testadas, nas quais a nova teoria e a antiga diferem, e os dados críticos devem então ser coletados: mostrar que eles favorecem a nova teoria e refutam a antiga.
A
evolução de Darwin fez isso com sucesso contra outras teorias rivais da evolução; a
genética de Mendel então foi um passo além de Darwin ao explicar o mecanismo da evolução; o
DNA de Watson, Crick e Franklin foi um passo além de Mendel ao explicar o código subjacente por trás da genética. Não importa o quão longe chegamos, devemos lembrar, sempre há mais longe que podemos ir.
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