18 julho, 2020

Nomeando espécies que não existem

Houve casos em que espécies completamente fictícias receberam nomes taxonômicos em revistas científicas. Esses artigos são frequentemente apresentados como humor, como Haggis scoticus vulgaris, mas houve casos em que um artigo sobre uma espécie inexistente foi submetido para revelar a falta de rigorosa revisão por pares na publicação. Foi o caso de uma pulga chamada Ctenophthalmus nepalensis.
Apesar dos muitos nomes estranhos dados a novas espécies, existem regras em taxonomia. Em 1975, Peter Scott e Robert Rines publicaram um artigo na revista Nature que descreveu a espécie Nessiteras rhombopteryx. Conhecemos o animal como o monstro do Lago Ness. A pesquisa foi baseada em fotografias e na capacidade do ambiente poder sustentar uma criatura assim, o que não é tão incomum na ciência.


Nomes científicos também foram dados ao Iéti (Dinanthropoides nivalis), Sasquatch, o Pé Grande (Gigantopithecus canadensis) e sapos esmagados em uma rodovia (Rana magnaocularis).

Mais referências:
http://thereader.mitpress.mit.edu/taxonomania-an-incomplete-catalog-of-invented-species
http://www.neatorama.com/2020/01/15/Taxonomania-An-Incomplete-Catalog-of-Invented-Species

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